quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

† Minha vida Macabra. Parte III

 Então, dezembro chegou, mais uma mudança... Saí do Dom Pedro II e voltei para o Jardim de Versalles I, dessa vez foi na casa que o meu tio comprou (próximo ao "apartamento do Neto"), era para alugar, mas resolveu deixar eu, minha avó, minha mãe e meu primo (filho dele) morando lá. Minha avó ficou com pensamentos negativos porque ela não havia gostado da primeira experiencia naquele bairro.
Minha avó arrumou encrenca com os vizinhos pq ela dizia que eles eram pessoas difíceis de lidar, viviam gritando, jogavam lixo no nosso quintal, eles jogavam pedaço de pau la em casa e etc... E minha avó ouvia vozes (de início, só ela ouvia)...
 Nessa casa havia uma casinha nos fundos, mas não estava 100% construida, tinha uma corda cheia de pregos e vários outras bagunças ali... 
 Até que eu passei a sentir uma presença pertubadora na casa, e passei a ver uma coisa branca que eu sabia que era um menino da minha idade. Minha mãe dizia que era o meu anjo da guarda, mas eu nunca me conformei... Até que comecei a ouvir vozes e passos dentro de casa.
Até que um dia minha mãe estava no quarto e viu minha avó passando do lado de fora da janela, ela foi até a sala e se assustou ao ver que minha avó estava comigo, então ela ficou muito assustada e trancou a casa inteira... Minha mãe também passou a ter pesadelos com um homem todo sujo, com 1 perna e dentes podres, ele ficava do lado de fora da casa, esperando minha avó sair para acompanha-la.
 Minha avó tinha toc por limpeza, e um dia eu fui levar o travesseiro pra encostar na cadeira pq minhas costas estavam doendo (eu morria de medo de ficar sozinha em um comodo daquela casa, e todos os dias eu acordava 6h30, esperava minha mãe ir trabalhar e corria pra sala pra ficar perto da minha avo que ficava o dia inteiro lavando louça e roupa, nunca descansava... E nisso fiquei com problema de coluna) e sem querer encostei a fronha na geladeira, ela viu e foi correndo pegar a fronha e me enforcar, ela ficou me enforcando por alguns segundos e parou, eu fiquei assustada pq apesar de ela sempre me dar varios cocorutos na cabeça, eu não imaginava aquilo...
 Um dia atraves da endoscopia, descobrimos que minha avó tinha cancer no estomago ha 4 anos... Ela não se tratou por medo e tbm pq não aceitava...
 Então, quem conhece esse bairro sabe que la tem bastante oferendas nas encruzilhadas e terreiros, e advinha: essa casa era de um terreiro, por isso a energia era carregada. Descobrimos porque a nossa vizinha que morava do outro lado, fez amizade com a minha avó, e ela contou a minha avó que a antiga moradora fazia os "serviços" na casinha dos fundos.


Continua...

2 comentários:

  1. Bá eu li as três partes da tu história, e cara... tu usa oque?
    Quando eu era criança vivia nos calcanhares da minha mãe pois via caveiras,a figura da morte( o ceifador, saca?), e depois com o terror noturno( disturbio no sono, que faz com que pesadelos sejam tipo ilusões) eu dei mais uma pirada, tudo passou depois que casei,mas essas tuas histórias não podem ser reais, desculpa, não quero ser hater, mas...para verídico não serve, fora o baita preconceito com o candonblé( não macumba).
    Tu deveria ver mais conceitos sobre religião e ocultismo, sério de boa mesmo...te recomendo o Ayltom do Amaral, procura no youtube, eu tinha várias coisas na cabeça, porque estudava o cristianismo, depois que deixei de abraçar isso como fé, percebi que todas as religiões tem sua razão, procure até o satanismo, mas o real, não essas besteriras de filmes hollywoodianos de merda.
    Cada civilização tem sua religião e crença, quem é o ser humano pra dizer qual é verdadeira e qual é falsa, existe uma frase:
    " Fazes oque tu queres, pois é tudo da lei"
    Raul dizia isso, baseado em Alester Crowley, que estuda entre muitas coisas Thelema, e para mim essa frase tem o seguinte significado:
    Toda a ação tem consequência, assuma os riscos, não faça pros outros oque não quer que façam pra você!
    Como disse, não quis em nenhum momento te ofender, vou ver as outras postagens do teu blog, esses assuntos me prendem enquanto estudo música...
    Cordial abraço, Diego de Souza Batista
    \m/

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    1. entendi o seu ponto de vista, mas em nenhum momento quis ofender nenhuma religião, essas histórias da minha vida que estou contando aconteceram quando eu tinha entre 5 até meus 12 anos mais ou menos, eu era evangélica e ficava meio "perturbada" quando minha avó ia aos terreiros, por exemplo, creio que meu fanatismo fazia minha mente criar coisa, enfim. Hoje em dia eu entendo melhor essas coisas, curto o assunto, e criei essa parte do "minha vida macabra" só pra "desabafar" mesmo, mas sem ofender ;)

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